É realmente de estranhar, ao menos de parecer suspeito ou digno de reflexão o autoflagelar daqueles que se põem a problematizar.
Que disposição, que tendência é satisfeita em tal desconforto? Para se caminhar por tal fatigante trilha faz-se necessário estar doente, estar impregnando de paixão, aquela paixão comumente excretada pela filosofia e ciência como não racional; paixão, mesmo que supuséssemos que tal autoimpor-se possui múltiplas razões, é perceptível a necessária medida de loucura, de phatos, para se pôr ou se propor tal desconforto; à filosofia, nada mais próprio e característico de si que sua incapacidade de acomodar, sua necessidade de movimento, sua genealogia é tormenta; por fim, talvez, tormenta, conflito, desconforto, concatene vida.
Que nos diria o filósofo de Sils Maria?
Um comentário:
Gostei muito do nome do blogue: Arroto Divino. Só o nome diz tudo: esse arroto divino afasta os miasmas e torna-nos fortes. Eu sei.
Também sou touro como tu. Vou continuar a ler o teu blogue.
Sou português, vivo em Portugal.
Um grande abraço do lado de cá do mar!
Alberto
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