Liquefeito.

Transitório, em fluxo, mutagênico, constantemente incostante, que mais pode caber aqui, na mais irreal das realidades, o homem.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bom eu "acho"....

Toda generalização peca pelo excesso, e sucumbe no erro. Contudo, quase toda forma de conhecimento é iniciado obrigatóriamente por uma ESPECULAÇÃO. Se esta especulação é validada cientificamente, bom ai é ainda mais tenebroso o terreno a explorar. Teriamos ai um paradoxo? Os mais renomados epistemologistas tendem a afirmar, em alto e bom som, que temos de eliminar todo e qualquer "achismo" presente em nosso diálogo, mas, se assim fosse o discurso não ficaria enclausurado, rodopiando em um mar de certezas sem qualquer possibilidade de probabilidades? A lógica da ciência em sua gênese pressupõe a necessidade intrinseca do teórico.
Sendo valido para a ciência somente os seus proprios "atos dignos", perde ela ai a sua prerrogativa básica, o comprometimento com a verdade, visto que para ela, toda a inovação, e novas perspectivas se não embasadas e balizadas apropriadamente dentro dos métodos da academia é por sua vez irreal e sem valor algum. O dogmatismo cientifico ignora qualquer abordagem alheia a seu método e a coloca no ostracismo, permanentemente, no ostracismo do silêncio, é como viver num mundo de fantasia, fantasia da mentira, onde tudo além de nossas réguas, compaços e medições deve ser "realmente" entendido como fantasia, mais um devaneio não científico.

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