Nossa única morada, local onde todos nossos sonhos e deuses foram criados, nesse pequeno recanto do universo toda a história humana se fez, e é nesse espirito continuísta que tentam nos empurra garganta abaixo, o estigma que Shopenhauer tão bem retratou quado falava do que se escreve, onde o posterior, o novo, o moderno é sempre melhor, em filosofia isso não cabe, felizmente.
Keith Thomas, no livro "Man and the natural world " em um estudo sobre a mudança das atitudes inglesas na sua relação com animais, seres humanos e com a natureza constata em sua fantástica análise que na sociedade nascente do século XIX ocorre uma mudança - in the way of cultural behavior- de uma postura digamos arrogante, do homem mestre e possuidor dos dominios naturais e da vida, para um contexto mais humilde e modesto agora mais para um supervisor que tudo examina.
Não que o autor esteja equivocado em sua análise histórica, correspondente a um espaço-tempo bem delimitado, mas, o que pode-se constatar nesta imagem não condiz com qualquer modestia da parte humana.
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