Primeiro perdemos, George Carlin, agora J. Saramago, sei como nossos falecidos autores também sabiam, que é algo absurdo e desprovido de qualquer sentido se indignar com a morte, ao menos até o momento em que esta indignação produza covardia, e nos faça recorrer a invenções imaginárias como "papai noel" ou "Deus".
Minha indignação no entanto é de outra ordem, deixando de lado toda a metafísica, trata-se de perdas de homens incomuns nesse imenso oceano de niilismos e de desprezo pela vida, eram produtores de vida. Seja rindo com G. Carlin ou se emocionando com Saramago, trata-se da perda de genialidade, ainda não replicável por qualquer divindade imaginária.
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